sábado, 31 de outubro de 2009

Diário da tua ausência I




Depois de longas horas, com a cabeça na almofada, esta já estava demasiado molhada de tantas vezes que chorava aos sulavancos. A unica coisa que sabias dizer era, que querias o meu bem e para cuidar de mim. E quanto mais o dizias pior eu ficava. Queria apenas uma palavrinha carinhosa que me consolasse. Só uma palvrinha. Nunca me sentiria assim. Era uma mistura de emoções, um coração agri-doce. Tinha uma raiva miudinha, mas ao mesmo tempo uma vontade enorme que estivesses ali, a olhar para mim, e a passar-me com a mão na cabeça, encostando-a ao teu peito cofortavel, de que tanto gosto. Já tinha os olhos vermelhos de tanto verterem água, até já papos tinha. Vá, levantei-me e fui até ao espelho da casa-de-banho. Olhei-me e perguntei-me «o que é isto? que estou eu a fazer? chorar? por ti? que parvoice». Foi então que soltei uma sorriso triste, daqueles que tu tanto gostas (ironia). Eras o meu porto seguro. Sim, vá admito que tenho umas saudades tremendas do teu peito, onde muitas quintas-feiras me encostava,e sei que não te vou amar para sempre, mas sei que te amo todos os dias, e que esse tanto amor que tenho por ti, vai murxando. Mas será sempre amor. Um ultimo amo-te.

2 comentários:

  1. (chama-se Ghost Ship Soundtrack, do John Frizzell), é exactamente do filme "Ghost Ship". Beijinho *

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