terça-feira, 4 de maio de 2010


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Fechei apenas os olhos e bastaram alguns instantes que me sentisse morta. O medo apoderou-se de mim, capaz de andar e bater com a cabeça vezes e vezes sem conta. Este cruel medo apoderou-se de tal forma de mim chegando ao ponto de me perfurar o corpo. Este arrancava, mordia e rasgava cada pedaço de carne, sem qualquer piedade. E mesmo deitada num chão de pedra sujo e frio senti todas as forças puxarem-me para baixo, fazendo-me passar o próprio chão. Foi aí que me senti vazia, uma alma morta que ainda pairava no ar sem qualquer sentido. E aí tu acendeste-me as luzes, puxaste-me de volta para o chão frio e sujo e me mostraste o caminho, que já à muito tempo deveria ter seguido. Assim apercebi-me que quando a vida nos dá um chuto no rabo, nos manda para o outro lado da vedação (e muitos mais chutos no rabo virão), pessoas como tu existem para voltar mos a nós. E estas deveriam existir para sempre.

12 comentários:

  1. - adorei o post.
    - parabéns pelo blog perfeito *.*
    - desculpa a ausência.
    - beijinhos «3

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  2. eu também sou um bocado estranho. uns dias mais que outros.

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  3. então marta, chegaste a conseguir? :)

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  4. ''pessoas como tu existem para voltarmos a nós'' gostei :)

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  5. Ahhh :) então quando eu vou lá adiciono-te também :D

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  6. mais vale uma com qualidade, do que muitas sem nenhuma - tipo o meu.

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  7. Agora já vou no segundo rolo da olho-de-peixe, e espero que fique melhor :) Aquelas fotografias já tinham um ano :p

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  8. e ora bem, gostos não se discutem, i guess.

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