segunda-feira, 28 de dezembro de 2009


Tenho sido uma morta-viva, dia e noite. Rogaste-me uma praga, que agora não sei se tem cura ou não. Tudo que pego, tudo que mexo leva-me até ti. Sabendo que sou amante de mim própria, da minha liberdade, nunca pensei que fosse preciso mudar tanto. Ela levou-te de mim. E agora (porque não foi mais cedo!?) sei que nunca me a tiras-te. Estou zangada comigo mesma. Logo, os pesadelos voltaram como antes. Não me estou a lamentar de nada, nem a desculpar. Mas é como pegar na bicicleta e descrer uma colina a pico, sem haver travões, porque alguém mos cortou. E PUMMM. Parti o coração. Agora, está apenas em recuperação, nada de grave. Vou enrolar um valente charro, como me ensinaram. Não quero saber de castigos.

3 comentários:

  1. ''Sabendo que sou amante de mim própria''
    ''Vou enrolar um valente charro, como me ensinaram.''
    Marcaste-me em alguns dos teus sentimentos!
    Beijo Tita*

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  2. Não deves ser a única morta-viva que anda por aí, eu também e muitas mais devem andar.
    "Tudo que pego, tudo que mexo leva-me até ti." Não imaginas o quanto eu te percebo. Mas com o tempo tudo volta ao seu lugar e as feridas vão-se curando com uma dose de amor e carinho.

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  3. conheço essas palavras e esse estado tão bem :S

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