
Tenho sido uma morta-viva, dia e noite. Rogaste-me uma praga, que agora não sei se tem cura ou não. Tudo que pego, tudo que mexo leva-me até ti. Sabendo que sou amante de mim própria, da minha liberdade, nunca pensei que fosse preciso mudar tanto. Ela levou-te de mim. E agora (porque não foi mais cedo!?) sei que nunca me a tiras-te. Estou zangada comigo mesma. Logo, os pesadelos voltaram como antes. Não me estou a lamentar de nada, nem a desculpar. Mas é como pegar na bicicleta e descrer uma colina a pico, sem haver travões, porque alguém mos cortou. E PUMMM. Parti o coração. Agora, está apenas em recuperação, nada de grave. Vou enrolar um valente charro, como me ensinaram. Não quero saber de castigos.
''Sabendo que sou amante de mim própria''
ResponderEliminar''Vou enrolar um valente charro, como me ensinaram.''
Marcaste-me em alguns dos teus sentimentos!
Beijo Tita*
Não deves ser a única morta-viva que anda por aí, eu também e muitas mais devem andar.
ResponderEliminar"Tudo que pego, tudo que mexo leva-me até ti." Não imaginas o quanto eu te percebo. Mas com o tempo tudo volta ao seu lugar e as feridas vão-se curando com uma dose de amor e carinho.
conheço essas palavras e esse estado tão bem :S
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