terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Diário da tua ausência III


Já era de noite e mal conseguias ver quem estava de braço dado comigo.Por isso vieste em direcção a nós. A forma como éramos tão íntimos parecia que te tinha incomodado (ou não). Quem dera. Separaste-nos com uma brutidão, e com tantos movimentos bruscos. Mas.. quando me tocas-te no rosto fazendo gestos de negação, era como se o sentimento todo tivesse voltado. Todas as recordações, brincadeiras, discoções, me viessem a cabeça, e por mais estupidez minha que seja, senti tua falta. Também já não vale a pena o meu esforço. Mas agora digo-te que não vou ficar em baixo por isso.

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