sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

03.10


Não consigo dormir. Apago a luz, e é como se voltasse a viver o passado, é que já nem comédias românticas consigo ver. Primeiro, o mau-humor ataca sem recear, segundo as recordações vêm à tona. Já é a segunda vez esta noite que cá venho sorrateiramente, com receio que o pai apareça e me dê um valente raspanete, bem mas não há-de ser nada. Umm, este Natal foi igualmente delicioso como todos os outros. Sempre com prendinhas. Não é para ser má-onda mas a prendinha que mais gostei foi o álbum que o tio Kiko ofereceu, dos PLACEBO. Não estava nada à espera, mas adorei. Ah, e a bis-avó diz que tem umas meias para mim, quer dizer, fazem sempre um jeito, então a mim, agora no Inverno que gasto dois pares por dia. (...) Recordações, recordações. Nem imaginas o mal que me fazes. Sim, tu, estúpido coração, estúpidas memórias. Quero que morras em mim, não, não. Não quero. Não quero que morras, mas não continues assim. A fazer-me mal, a não me dizer nada. Z

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